quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

ISTO É O MARANHÃO...

Política

O Estado do medo

Por Marco Antonio Villa, O Globo - 26.12.12

Em meio ao processo do mensalão, as diversas operações da Polícia Federal ou a turbulenta relação entre os poderes da República, o Brasil esqueceu do Maranhão.
Na fase final da guerra contra Canudos, em 1897, os oficiais militares costumavam dizer que não viam a hora de voltar para o Brasil. Quem hoje visita o Maranhão fica com a mesma impressão.
É um estado onde o medo está em cada esquina, onde as leis da República são desprezadas. Lá tudo depende de um sobrenome: Sarney. Os três poderes são controlados pela família do, como diria Euclides da Cunha, senhor do baraço e do cutelo.
A relação incestuosa dos poderes é considerada como algo absolutamente natural. Tanto que, em 2009, o Tribunal Regional Eleitoral anulou a eleição para o governo estadual. O vencedor foi Jackson Lago, adversário figadal da oligarquia mais nefasta da história do Brasil.
O donatário da capitania - lá ainda se mantém informalmente o regime adotado em 1534 por D. João III - ficou indignado com o resultado das urnas. A eleição acabou anulada pelo TRE, que tinha como vice-presidente (depois assumiu a presidência) a tia da beneficiária, Roseana Sarney.
No estado onde o coronel tudo pode, a Constituição Federal é só um enfeite. Lá, diversos artigos que vigoram em todo o Brasil, são considerados nulos, pela jurisprudência da famiglia.
O artigo 37 da nossa Constituição, tanto no caput como no §1º, é muito claro. Reza que a administração pública "obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência" e "a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos".
Contudo, a Constituição maranhense, no artigo 19, XXI, § 9º determina que "é proibida a denominação de obras e logradouros públicos com o nome de pessoas vivas, excetuando-se da aplicação deste dispositivo as pessoas vivas consagradas notória e internacionalmente como ilustres ou que tenham prestado relevantes serviços à comunidade na qual está localizada a obra ou logradouro".
Note, leitor, especialmente a seguinte passagem: "excetuando-se da aplicação deste dispositivo as pessoas vivas e consagradas notória e internacionalmente como ilustres".
Nem preciso dizer quem é o "mais ilustre" daquele estado - e que o provincianismo e o mandonismo imaginam que tenha "consagração internacional."
Contudo, a redação original do artigo era bem outra: "É vedada a alteração dos nomes dos próprios públicos estaduais e municipais que contenham nome de pessoas, fatos históricos ou geográficos, salvo para correção ou adequação nos termos da lei; é vedada também a inscrição de símbolos ou nomes de autoridades ou administradores em placas indicadores de obras ou em veículos de propriedade ou a serviço da administração pública direta, indireta ou fundacional do Estado e dos Municípios, inclusive a atribuição de nome de pessoa viva a bem público de qualquer natureza pertencente ao Estado e ao Município".
Quando foi feita a mudança? A 24 de janeiro de 2003, com o apoio decisivo de Roseana Sarney.
Desta forma foi permitido que centenas - centenas, sem exagero - de logradouros e edifícios públicos recebessem, em todo o estado, denominações de familiares, especialmente do chefe.
Para mostrar o desprezo pela ordem legal, em 1997 foi criado o município de Presidente Sarney, isto quando a Constituição Federal proíbe e a estadual ainda proibia.
Quem criou o município? Foi a filha, no exercício do governo. Mas a homenagem ficou somente na denominação do município. Pena. Os pobres sarneyenses - é o gentílico - vivem em condições miseráveis: é um dos municípios que detêm os piores índices de desenvolvimento humano no Brasil.
Como o Brasil esqueceu o Maranhão, a família faz o que bem entende. E isto desde 1965! Sabe que adquiriu impunidade pelo silêncio (cúmplice) dos brasileiros.
Mas, no estado onde a política se confunde com o realismo fantástico, o maior equívoco é imaginar que todas as mazelas já foram feitas. Não, absolutamente não. A governadora resolveu fazer uma lei própria sobre licitação.
Como é sabido, a lei federal 8.666 regulamenta e tenta moralizar as licitações. Mas não no Maranhão. Por medida provisória, Roseana Sarney adotou uma legislação peculiar, que dispensa a "emergência", substituída pela "urgência".
Quem determina se é ou não urgente? Bingo, claro, é ela própria.
Não satisfeita resolveu eliminar qualquer restrição ao número de aditivos. Ou seja, uma obra pode custar o dobro do que foi contratada. E é tudo legal.
Não é um chiste. É algo gravíssimo. E se o Brasil fosse um país sério, certamente teria ocorrido, como dispõe a Constituição, uma intervenção federal.
O que lá ocorre horroriza todos aqueles que têm apreço por uma conquista histórica do povo brasileiro: o Estado Democrático de Direito.
O silêncio do Brasil custa caro, muito caro, ao povo do Maranhão. Hoje é o estado mais pobre da Federação. Seus municípios lideram a lista dos que detém os piores índices de desenvolvimento humano.
Muitos dos que lá vivem lutam contra os promotores do Estado do medo. Não é tarefa fácil. Os tentáculos da oligarquia estão presentes em toda a sociedade. É como se apresassem para sempre a sociedade civil.
Sabemos que o país tem inúmeros problemas, mas temos uma tarefa cívica, a de reincorporar o Maranhão ao Brasil.

Marco Antonio Villa é historiador.

AS MODIFICAÇÕES NO PARLAMENTO MARANHENSE

 Quando retornar do recesso a Assembleia Legislativa obrigatoriamente passará por algumas modificações na composição da Mesa Diretora e também dos Blocos Parlamentares. No dia 1º de fevereiro a nova Mesa Diretora tomará posse e como dos atuais nove membros, apenas o presidente Arnaldo Melo permanecerá, será preciso rediscutir os comandos dos Blocos Parlamentares, pois os atuais líderes irão compor o novo comando da Casa.
A tendência é que ao invés de quatro Blocos Parlamentares tenhamos seis, pois os dois Blocos governistas podem se dividir. Vale ressaltar que dentro do Palácio dos Leões há quem defenda abertamente que o ideal seria um único Bloco, mas isso não deverá acontecer.
No Blocão, o Bloco Parlamentar pelo Maranhão, a mudança que deverá ocorrer será a saída dos deputados do PV para criação de um próprio Bloco, que possivelmente seja liderado pelo deputado Edilázio Júnior.
No Bloquinho, o Bloco da União Democrático, também deve haver um racha, pois com a saída do atual líder Eduardo Braide para a Mesa Diretora, assim como Rogério Cafeteira, a tendência é que o Bloco se divida. Na divisão, um dos Blocos, o que ficar com o maior número de deputados, deverá ser liderado pelo deputado Marcos Caldas, o novo Bloco que deverá contar com seis deputados, possivelmente será liderado pelo deputado Jota Pinto.
No entanto, a liderança do Governo permanecerá sobre o comando do deputado César Pires, que inegavelmente deu um tom de qualidade no posto e conseguiu responder à altura, sem jamais baixar o nível, aos ataques naturais da Oposição.
Já no Bloco de Parlamentar Oposição, as modificações deverão ser menores. A Oposição será liderada na Casa pelo deputado Rubens Júnior (foto), já que o deputado Marcelo Tavares integrará a nova Mesa Diretora e teremos a saída de Luciano Leitoa, eleito prefeito de Timon, para a chegada de Othelino Neto.
No Bloco Parlamentar, também considerado de Oposição, teremos uma inversão na liderança, hoje comandada pelo PDT, através do deputado Carlinhos Amorim, passará a ser comandada pelo PSDB, mais precisamente pelo deputado Neto Evangelista.
Essas deverão ser as mudanças no parlamento estadual a partir do dia 1º de fevereiro.
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Fonte: Blog de Jorge Aragão - 26.12.12

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

O FANTÁSTICO FALTOU COM A VERDADE!

Corregedor afirma que o operário da CAEMA não pagou para apanhar de Delegado.


O Corregedor-Geral da Justiça, Desembargador Cleones Carvalho Cunha (foto), aproveitou a sessão plenária do Tribunal de Justiça desta quarta-feira (19) para repudiar a reportagem da TV Globo, exibida no programa "Fantástico", no último domingo (16), por ter colocado a Justiça como vilã no caso que o operário da Caema, José Raimundo Pires foi agredido por policiais sob o comando do truculento delegado Castelo Branco.

Cleones Cunha fez questão de explicar que, ao contrário do que a reportagem exibiu, a Justiça não condenou o operário da Caema José Raimundo Pires a pagar R$ 200 “por ter apanhado”, como ele disse na reportagem. O que na verdade ocorreu foi um acordo, aceito pelo operário e por seus advogados, por livre e espontânea vontade, após proposta de transação penal feita pelo Ministério Público em audiência no 1o Juizado Especial Criminal de São Luís.

“A matéria não condiz com a verdade e omite que o delegado envolvido no caso também foi acionado pelo operário e também aceitou transação penal e pagou R$ 1 mil”, comentou no plenário o corregedor-geral.

Para conhecerem todos os esclarecimentos feitos pela Corregedoria Geral da Justiça à imprensa,  os desembargadores receberam cópias da nota distribuída na segunda-feira (17) à toda a imprensa. O Des. Cleones Cunha também ressaltou o equívoco da matéria citando nota divulgada pelo Sindicato dos Urbanitários do Maranhão, que deu suporte na defesa do operário. “O próprio Sindicato dos Urbanitários afirma que não houve nenhuma condenação, mas uma transação penal aceita pelo operário”, frisou.

O Des. Cleones Cunha informou, ainda, que a nota, contendo os esclarecimentos inclusive do juiz titular do 1o Juizado Especial Criminal, Lucas Ribeiro Neto, foi enviada oficialmente ao corregedor Nacional de Justiça, ministro Francisco Falcão.

Os desembargadores do TJMA apoiaram a posição do corregedor-geral Cleones Cunha, e o desembargador presidente Antônio Guerreiro Júnior determinou que todo o pronunciamento do corregedor conste na Ata da Sessão Plenária Administrativa desta quarta-feira, 19 de dezembro de 2012.
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Fonte: Blog de Jorje Vieira - 19.12.2012

sábado, 15 de dezembro de 2012

CASSAÇÃO DE ROSEANA: AS LIGAÇÕES PERIGOSAS ENTRE SARNEY E GURGEL



Gurgel engavetou o processo de cassação da filha de Sarney
Há quatro meses o Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, avocou para si o processo de cassação da governadora Roseana Sarney (PMDB), por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2010, e nunca mais devolveu os autos para ser julgado pelo pleno do Tribunal Superior Eleitoral - TSE.
O processo em que o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) pede a cassação do diploma da governadora já estar finalizado, aguardando apenas o parecer final do Ministério Público para ir a julgamento no plenário do TSE.
De todos os 11 processos de cassação de mandato de governadores que correm naquele Tribunal, apenas o RCED 809 (Recurso contra Expedição de Diploma) de Roseana Sarney foi encaminhado a Gurgel. Todos os outros eram encaminhados para a sub-Procuradora Geral Eleitoral, Sandra Cureau, que emitia parecer numa média de 02 meses. E os pareceres de Cureau, em processos contra governadores, haviam sido todos pela cassação.

Roseana se mantém no cargo por conta do engavetamento
No processo movido contra Roseana Sarney, a sub-procuradora Geral, Sandra Cureau, já havia se manifestado anteriormente. Logo, havia o que se chama no jargão jurídico de prevenção, pois em todos os atos posteriores caberia a ela, Sandra Cureau, se manifestar. Quando o RCED 809 chegou à Procuradoria Geral Eleitoral em 10 de agosto, foram encaminhados diretamente para Sandra Cureau, que deveria dá o parecer final no processo de cassação.
No entanto, no mesmo dia 10 de agosto, tão logo o processo desembarcou na Procuradoria Geral Eleitoral e foi enviado à Sandra Cureau, que era a procuradora preventa, Roberto Gurgel fez aquilo que não havia feito em nenhum outro processo de cassação de mandato de governador: requisitou imediatamente que o caso fosse encaminhado a ele mesmo, retirando-o de Sandra Cureau. Assim foi feito.
O ministro relator do processo era Arnaldo Versianni, que saiu do TSE em 14 de novembro com o fim de seu mandato, sem julgar o caso em função do retardamento do procurador Roberto Gurgel. No entanto, Gurgel jamais deu o parecer final, retendo o processo no seu gabinete.
Como o recesso do TSE começa dia 20 de dezembro, semana que vem, e só volta no dia 01 de fevereiro, Gurgel terá completado 06 meses com o processo sem dá qualquer andamento.
Mas as ligações perigosas de Roberto Gurgel e Roseana Sarney não se limitam apenas a este caso, e beiram as margens do ilícito.
Ao assumir o governo do Maranhão em 2009, após obter no Tribunal Superior Eleitoral a cassação do governador eleito Jackson Lago, Roseana Sarney resolveu compensar o advogado Marcos Lobo, advogado do PMDB, que havia assinado o processo de cassação contra Jackson. Ele foi nomeado procurador-geral do Estado, o cargo jurídico mais importante no Poder Executivo estadual.
Antes de ser nomeado procurador-geral do Estado, Marcos Lobo, então advogado do município de Balsas, cujo prefeito era Francisco Coelho, moveu uma ação judicial contra o Estado do Maranhão cobrando uma diferença de ICMS.
Marco Lobo: transação milionária com ICMS
Já no exercício do cargo de procurador-geral do Estado, Marcos Lobo teria viabilizado para que fosse feito um acordo no valor de R$ 30.000.000,00(trinta milhões de reais), que o Estado pagaria de diferença de ICMS ao município de Balsas, dos quais caberiam cerca de R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais) para o mesmo Marcos Lobo, como honorários advocatícios de 20% sobre o valor do acordo, pelo fato se ter atuado como advogado do município de Balsas anteriormente.
Realmente, o acordo foi realizado no valor de R$ 30.000.000,00, mas Marcos Lobo, como procurador-geral, não o assinou. Assinaram o acordo a Governadora Roseana Sarney, o procurador-geral adjunto, Rui Almada Lima, e o prefeito de Balsas, Chico Coelho.
Chegaram a ser sacado dos cofres do Estado o valor de R$ 8.000.000,00(oito milhões de reais), nos dias 24/05/2010 (R$ 3.700.000,00), 02/06/2010 (R$1.300.000,00) e 16/16.2010 (R$ 3.000.000,00), cujos pagamentos, segundos dados do SIAFEM, foram feitos “com prioridade”, através das ordens bancárias 00732, 00973 e 01061.
O ex-deputado Aderson Lago, quando tomou conhecimento, ingressou com uma representação criminal no Superior Tribunal de Justiça ( Processo nº 0089033-63-2010.3.00.0000), - tribunal que julga crimes de governadores, acusando a governadora Roseana Sarney, Rui Almada Lima, Marcos Lobo e Chico Coelho de cometerem crime de peculato, ou seja, de se apropriar de dinheiro público em proveito próprio, através do acordo fraudulento
Afirma Aderson Lago, na representação criminal encaminhada ao STJ, que o acordo já havia sido indeferido por outro procurador do Estado que atuara no caso, que entendeu que era lesivo aos cofres do Estado, mas que, durante o período de férias do referido procurador, Rui Almada Lima e Marcos Lobo aproveitaram e simularam o acordo milionário, dos quais um dos beneficiários seria Marcos Lobo com cerca de R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais), a título de honorários, contando para isso com a chancela de Roseana Sarney.
Sustenta Aderson Lago que “para garantir o cumprimento do acordo, a primeira representada (Roseana Sarney), teve que abrir um crédito suplementar no valor de R$ 12 milhões, o que se fez através do Decreto n° 26.100, publicado no Diário Oficial de 10.12.2009”, mas que na verdade o Decreto nº 26.100, que abriu o crédito suplementar, na verdade era aberto para cumprir acordo judicial com a Polícia Militar de Balsas, enquanto que, na verdade, os beneficiários do acordo eram o Município de Balsas, e seu ex-advogado, Marcos Lobo, já procurador-geral do Estado.
Assim que chegou ao Superior Tribunal de Justiça, em 08 de junho de 2010, a representação criminal foi encaminhada ao ministro Ari Pargendler que, no dia 10 de junho de 2010, diante da gravidade da acusação, solicitou parecer ao Procurador-geral da República, Roberto Gurgel.
No mesmo dia 10 de junho de 2010, há exatos dois anos e meio, o processo contendo gravíssimas acusações à governadora Roseana SARNEY,  foi encaminhado ao gabinete de Gurgel que até hoje não deu qualquer andamento ao caso, semelhante ao processo de cassação contra Roseana Sarney.
Os casos chamam atenção, porque especialmente os que envolvem a família Sarney são encaminhados ao Procurador-geral da República, que, de forma misteriosa ou, nem tão misteriosa assim, ficam numa gaveta.
Chama mais atenção ainda a postura do Procurador que pediu prisão imediata para José Dirceu, José Genuíno, João Paulo Cunha, condenados pelo Supremo no caso mensalão, e diante de uma gravíssima acusação de crime de peculato de Roseana Sarney, permanece no mais absoluto silêncio.
Juristas ouvidos pela reportagem afirmaram que a conduta do Procurador-geral da República poderá caracterizar, em tese, crime de responsabilidade e/ou prevaricação, em função do retardamento de uma obrigação legal em dar andamento aos casos sob sua responsabilidade.
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Fonte: Blog de Jorge Vieira - 12.12.12

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

ENGAVETOU GERAL!


Hoje é aniversário de "alguém" especial. Nesta data, 10 de dezembro, o processo ajuizado pelo ex-governador José Reinaldo Tavares que pede a cassação do diploma de Roseana Sarney está 'aniversariando' (RCED-809).
Pasmem! Há exatos 4 quatro meses, o dito processo encontra-se com "vista" para parecer do procurador-geral da República, senhor Roberto Gurgel, e parece que o mesmo foi esquecido em profundo e misterioso silêncio jurídico, nas frias gavetas de Brasília, quando o prazo concedido foi de apenas cinco dias...
Somente após a confecção do tal parecer é que os autos irão ser redistribuídos a um novo ministro relator, uma vez que o que presidiu toda a instrução (Arnaldo Versiani), ou seja, colheu as provas dos abusos de poder político e econômico, supostamente praticados por Roseana, terminou o seu segundo biênio em novembro último.
Em seguida, o novo relator pedirá dia para julgamento por parte do Tribunal Superior Eleitoral.
Sinceramente, você ainda acredita na cassação de Roseana?
Lembre-se de que, quando do julgamento do processo/guilhotina que cassou o mandato do saudoso ex-governador Jackson Lago, em 2008, a Procuradoria-Geral Eleitoral levou apenas uma semana para analisar quase dez mil folhas do processo. Naquele tempo a coisa era mais rápida. Que pena!...

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

NIEMEYER: 1907-2012




"Não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo, o universo curvo de Einstein." Oscar Niemeyer.